Escola Alegria - EMEF "Professor João Irineu da Silva Abreu"
domingo, 25 de janeiro de 2015
EMEF "Professor João Irineu da Silva Abreu"
De acordo com os documentos oficiais, esta unidade escolar foi instalada pela Resolução SE. Nº 122/80, publicada no Diário Oficial do Estado de 26/07/1980, e retificada em 30/07/80 e publicada no Diário Oficial do estado de 30/07/1980; com a denominação de E.P.G. de Santa Ernestina. Conforme a Lei nº 4430/84, publicada no D.O. do Estado de 04 de dezembro de 1984 teve a denominação de E.E.P.G. Profº João Irineu da Silva Abreu. Foi municipalizada a partir de 10/08/2001, recebendo nova denominação através da Lei Municipal nº1195 de 28/08/2001, E.M.E.F. Profº João Irineu da Silva Abreu e mudança do nome da Rua pela Lei Municipal nº765 de 29/11/1988.
O patrono da escola “João Irineu da Silva Abreu”, nasceu no dia 15 de dezembro de 1897, em Taubaté, filho de Antonio Olimpio Leite de Abreu e Faustina Maria da Silva Abreu.
A E.M.E.F. “Profº João Irineu da Silva Abreu”, localiza – se no centro da cidade de Santa Ernestina que situa – se ao norte do estado de São Paulo e limita – se com os municípios: ao norte, Taquaritinga ao sul de Dobrada, ao leste Guariba e ao oeste novamente com Taquaritinga. O município conta, de acordo com o último senso realizado em 2010, com 5.568 habitantes.
O Prédio Escolar da EMEF Profº João Irineu da Silva Abreu foi novamente reformada em 2008, possui salas amplas e arejadas, bem como as seguintes dependências: Salas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7: São salas de aulas comuns em pleno funcionamento. Sala 8: Sala de Reforço/Recuperação. Sala: Laboratório de Informática. Sala: Sala de TV, Vídeo e Biblioteca. Uma Cozinha com despensa. Sala dos Professores. Sanitário masculino e feminino para professores. Sanitário masculino e feminino para alunos, com adaptação para deficiente físico. Sala de Diretoria. Sala de Secretaria. Refeitório. Pátio coberto. Quadra Coberta.
Espero que este blog venha contribuir com informações importantes para iluminar o trabalho do Gestor Escolar.
O PAPEL DA INCLUSÃO NA GESTÃO ESCOLAR
Alguns anos atrás, antes da internet, cada um tinha a sua rede social, formada por amigos, amigos de amigos e conhecidos. Já nas últimas décadas a tecnologia tem feito cada vez mais parte do mundo de todo nós. O acesso ao conhecimento tornou-se cada vez mais facilitado, e todos têm a possibilidade de multiplicarem seus saberes constantemente. Nesse sentido a gestão tem papel fundamental na vida dos alunos, equipe e comunidade escolar, podendo construir em seus sujeitos uma compreensão sobre as transformações causadas pelas tecnologias nos modos de ser e estar das pessoas, contribuindo para uma visão crítica e ética sobre esta sociedade na qual estamos inseridos (SILVA, 2006).
Contudo, é preciso repensar sobre o papel que o educador e a comunidade escolar representam e a importância da gestão para uma geração envolta por muitos saberes, sob o domínio do conhecimento e da comunicação. A inclusão de uma nova tecnologia na escola e na comunidade escolar não significa que ela será plenamente utilizada. Para tal, o educador precisa de uma formação e experiência para saber usar essas tecnologias, para explorar pedagogicamente suas potencialidades em favor da aprendizagem dos alunos.(FREIRE, 2000).
Segundo NETO (2003, p. 38) linguagem e comunicação estão em estreita relação de mútua produção, o que vem corroborar a importância dos blogs educativos como uma das opções metodológicas a serem incorporadas na área educacional que possibilitam a criação de novos ambientes de aprendizagem, os quais poderão ultrapassar o limite da interdisciplinaridade conduzindo à transdisciplinaridade.
O uso adequado dos recursos tecnológicos possibilita grandes resultados como desenvolver habilidades na resolução problemas, no gerenciamento de informações e até na habilidade de investigação. Caberá ao educador a capacidade de identificar a melhor forma de utilizar ferramentas diversas e o momento adequado para essa utilização. Ao utilizar a internet como ferramenta cognitiva através da inclusão digital, ela poderá ampliar o conhecimento do educando, tendo como ponto positivo, a grande flexibilidade de adaptação ao ritmo da aprendizagem individual.
Ao se tratar dos impactos positivos e negativos causados pela globalização das tecnologias da informação, as opiniões são divergentes. Para o filósofo Pierre Lévy (2010, p. 49), a motivação para tornar a inteligência coletiva (presente nas redes sociais) mais ampla, passa pela prosperidade econômica, educacional e social, fortalecendo os direitos humanos e a transmissão das heranças culturais, gerando um planeta mais sustentável. Hoje a vida social passa pelo digital. Não dá, por exemplo, para tratar os dentes num dentista virtual, ou cortar o cabelo pela web, mas tudo será armazenado na Internet e a computação baseada em tag vai modificar nosso dia a dia, criando uma inteligência coletiva reflexiva, ou melhor, autor reflexiva.
À medida que aumenta a inclusão de indivíduos na rede mundial de computadores, a Internet desenvolve a democracia no acesso à informação, cuja expansão abrange diferentes variáveis sociais – classe econômica, localização geográfica e a faixa etária – cada vez mais crianças utilizam as redes sociais no mundo todo.
A ampliação do uso das redes sociais deverá, portanto, estar a serviço de um novo modelo de escola e de ensino pautado no entendimento de que a evolução tecnológica não se restringe apenas aos novos usos de determinados equipamentos e produtos. Elas alteram comportamentos, transformam suas maneiras de pensar, sentir, agir. Mudam suas formas de se comunicar e de adquirir conhecimentos.
Portanto, a Tecnologia Digital de Rede é uma realidade e não podemos mais fugir dela. Nós enquanto gestores precisamos nos apropriar dessa ferramenta e de forma adequada, inserir e utilizar como uma metodologia de ensino e de aprendizagem de educadores, educando de toda comunidade escolar, tornando um mecanismo de interação e aproximação, que sirva de suporte para contribuir com a implementação de uma educação democrática, participativa e socialmente responsável e que através da inclusão digital, todo sujeito possa se apossar e de beneficiar dessa nova forma de fazer educação.
REFERÊNCIAS
SANTOS, Lucíola Licínio. Formação do professor e pedagogia crítica. In: FAZENDA, Ivani. A Pesquisa em Educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 1995.
SILVA, Marco. Criar e professorar um curso online: relato de experiência. In: SILVA, Marco (Org.). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 3. ed. São Paulo: Ed. Loyola, 2011. p. 55-64.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 24. ed. São Paulo: Paz eTerra, 2001.
NETO, Carla. Interatividade em ambientesvirtuais de aprendizagem. In: FARIA, Elaine Turk (Org.). Educação presencial e virtual: espaços complementares essenciais na escola e na empresa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. p. 52-58.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993
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